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Você sabe o que Eflúvio?

Bom dia!

 O assunto que escolhi trazer hoje é bastante curioso e vai te ajudar a entender mais sobre a queda de cabelo. Você passa por isso? Ou conhece alguém que está passando por isso?

O primeiro passo é entender que existe um ciclo de crescimento do cabelo, que alterna fases mais longas de crescimento e períodos de repouso total.

Esse ciclo é dividido em 3 fases:

  • Anágena (fase de crescimento)
  • Catágena (fase de caminho para o repouso)
  • Telógena (fase de repouso).

No geral, podemos viver simultaneamente todas as fases, isto é, ele nasce, cresce e morre conforme programação individual, porém estão distribuídos aleatoriamente em nosso couro cabeludo.

 Normalmente um couro cabeludo saudável, com bulbo piloso nutrido, de pessoas que não apresentam comprometimento hormonal, glandular, clínico, medicamentoso ou nutricional, possui em média um crescimento capilar de 0,35 mm por dia.

No entanto, é importante ainda destacar que os fatores externos e internos exercem significativa influência nas fases, e assim, podem comprometer ou modificar o crescimento natural dos cabelos.

É importante entender que existe uma queda normal que varia em cada pessoa, que depende da quantidade de fios que esta possui, que varia de 50 a 100 fios por dia.

 A queda é considerada normal quando o fio que está caindo é substituído por outro que já está nascendo. Mas existem alguns agravantes que pode interferir nesse processo natural de vida.

Entre eles, o EFLÚVIO ANAGENO.

Consiste numa disfunção que ocorre quando há uma interrupção justamente na fase de crescimento (anágena), o que provoca uma forte queda e diminuição de fios anágenos no folículo capilar e num espaço de tempo bem curto.

Como ela é acentuada, esse problema é impactante para a pessoa, devido à sua rapidez e por comprometer seriamente a quantidade e o volume dos cabelos, pois a perda pode ser muito expressiva, ocorrendo diariamente e em grande quantidade.

Os fatores causadores do eflúvio anágeno podem ser externos ou internos:

- Medicamentos, sobretudo, os quimioterápicos

- Infecções agudas

- Doenças autoimunes

- Alopecia areata (no próximo artigo conversaremos sobre isso)

- Desnutrição severa

 Outro agravante é o EFLÚVIO TELÓGENO.

Durante a fase telógena o fio se prepara para cair e outro fio já iniciou seu ciclo de produção a partir da papila dérmica. Porém, quando há certos distúrbios acontece o chamado eflúvio telógeno, que se caracteriza por uma perda gradual e elevada dos fios não ocorrendo a substituição ouros novos fios.

O estresse é um dispositivo que aciona diretamente o quadro do eflúvio telógeno. Este vai intervir no crescimento, saúde e manutenção dos cabelos. Uma maior produção de cortisol e de oxidantes no organismo gera danos no sistema circulatório periférico atingindo diretamente a fixação dos cabelos. Estudos apontam o estresse como um dos vilões da perda e queda dos fios.

Porém, existem diversos fatores que podem o eflúvio telógeno :

  • Doenças
  • Genética
  • Metabolismo
  • Gestação
  • Puerpério (queda de cabelo pós parto)
  • Dietas restritivas
  • Infecção
  • Febre muito alta
  • Emagrecimento demasiado
  • Drogas medicamentosas
  • Excesso de oleosidade no couro cabeludo
  • Fatores psicológicos
  • Excesso de química

Para evitar o eflúvio telógeno é  recomendado a busca pela prática regular de exercícios físicos, equilíbrio emocional, qualidade de vida e bem-estar que favorecem a circulação periférica, beneficiando a absorção de nutrientes.

Já os acontecimentos estressantes contínuo levam a produção do cortisol, gerando atrofia do tecido e ruptura dos cabelos na estrutura pilo-sebácea, o que leva à perda capilar.

 O eflúvio telógeno, na maioria dos casos é reversível, e  é essencial o diagnóstico médico, de modo que o tratamento e a resposta a ele dependem de cada caso, inclusive se está ou não associado a outras condições clínicas.

O eflúvio telógeno pode ser AGUDO (causas já citadas como processos inflamatórios, infecções, alterações hormonais agudas, estresse, emagrecimento), quando dura até 6 meses, ou CRÔNICO, quando fica por mais de um ano.

 Para identificar precisamente qual o eflúvio que está atingindo a pessoa, o médico especialista realiza exames específicos que apontam se a perda capilar se encontra na fase anágena ou telógena.

Vale destacar que quanto mais cedo iniciar o tratamento melhor as chances de reverter e curar o problema.

 

Vem conhecer! Vem pro mundo Sollér!

Juliana Oriani

Embaixadora Técnica Sollér Brasil

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